segunda-feira, 13 de junho de 2005

Aviso aos navegantes (sobre caminhos...)

Saí de casa esta manhã para ir trabalhar. Cheguei no ponto e peguei o Princesa Isabel, o primeiro que passou. Sim, todo dia eu pego o ônibus para a praça Princesa Isabel, que fica a duas quadras da escola em que trabalho. De repente, o ônibus muda de itinerário. Olho, assustado, para a placa ao lado do cobrador. Eu não tinha percebido que aquele ônibus não fazia a linha a que eu estava acostumado. Confirmei com o cobrador e fiquei tranqüilo quando soube que os dois faziam ponto final no mesmo lugar.
Tem gente que supervaloriza a metodologia. Mas há muitos caminhos que levam aonde a gente quer chegar: há caminhos curtos, há caminhos longos; caminhos fáceis e caminhos difíceis; caminhos seguros e caminhos perigosos. Mas não há caminhos certos e caminhos errados, porque o errado não leva até onde a gente quer (então, não pode ser considerado um caminho para a gente!).
Escolher um caminho é decidir como a gente quer que seja a viagem, que paisagens deseja ver. Não é, de modo algum, abdicar do lugar para onde se vai.
Independente do caminho, há algumas coisas que não mudam: a decisão de sair de casa (o problema que me propus resolver); a escolha do caminho (a indicação da metodologia adotada); o caminho (procedimentos seguidos com rigor); a minha forma de ver a paisagem (crenças, valores e posturas); o lugar aonde quero ir (a solução), porque mesmo que eu não conheça ainda o lugar, eu sei que ele fica no final do caminho.
Se eu pegasse o primeiro ônibus que passasse, só pra ver aonde ele vai dar, corria o risco de ir pra lugar nenhum, pois podia subir num ônibus “Circular”, aquele em que o ponto inicial é também o ponto final...

terça-feira, 7 de junho de 2005

Pra começo de conversa

Espalhados pelo Brasil estamos.
Uma rede de amigos.
Alguns ainda não conheço.
Mas laços nos unem.
O fazer comum e o pensar diverso, amigos comuns.
Por isso inauguramos um espaço virtual de discussão
já que o tempo e a distância insistem em dizer "não"...
(e quem disse que é preciso aceitar a ordem "natural" das coisas?)

Assim, estamos aqui!